domingo, 28 de novembro de 2010

Tem um terror alegre em meu coração
A expectativa flutuante de quem não tem mais quase nada a fazer
Esperar
Ir
e
Fim

segunda-feira, 22 de novembro de 2010

Nos últimos tempos, quando posso,vou caminhando a faculdade. Que é pra matar a saudade, me lembrar da presença de quem me amou durante este percurso academico.
Sinto falta principalmente de Ana, penso em como nos transformamos em seres melhores, como o amor prevaleceu e como pude ser feliz ao lado dela.
Nessa historia existiram muitos outros amores, deles não posso deixar de falar de Cel, meu raio de sol e ser humano tão semelhante e tão querido e de Cartaxo, minha Deusa Urbana .Dentre tantos outros, pessoas que encontrei, que mudaram comigo.Vivi muitas historias nesse percurso e hoje, já no finzinho relembro que sempre pude contar com muita gente, que ajudei muita gente e que fui muito feliz.
Tive alguns desencontros por lá, mas assim como hoje, o encontro prevaleceu. Sempre me dediquei a ser uma pessoa boa, mesmo quando errei e erro, é sempre procurando ser do bem, não tenho nenhum arrependimento maior e acho que a alegria que me abala nesse instante é porque ser do bem foi sim, muito mais importante do que estar certa ou errada. Eu amei pessoas e por isso hoje tive a graça de sorrir depois de um tanto de choro.

domingo, 21 de novembro de 2010

nuvem lunar

Fico sonoramente mais sensível em tempos de lua cheia
E ela está cheia
Invadindo meu quarto
Deitando em minha cama
Cobrindo meu rosto
Balbuciando em minha alma
Palavras que não sei descrever
Assim enebriada
Efeitos lunares formigam meus olhos

sexta-feira, 19 de novembro de 2010

Ainda me impressiono com o desamor, ainda me impressiono...


hoje, chorei lagrimas dolorosas de saudade de Michele, de Aninha e das Carols.Me vejo chorando mais um pouco, com saudade, muita saudade de não estar só nesse caminho tão tumultuado.

quinta-feira, 18 de novembro de 2010

exuberância pacata

Haaaa! É uma coisa muito chata ser passional, viver a vida burbulhosamente, sem mares tranqüilas e cintilantes.Um saco!Um soco.
Parece que nunca descanso.Fico assim bem invejada das pessoas que pergunto :
Como vai?
E elas respondem:
Sem novidades.
E eu num continuo borbulhar...
Desde muito cedo quis ficar velhinha logo, já ter os netos e tudo, pois sempre senti muitas coisas e tenho desejo de ver o final(as vezes faço isso com os livros).
Quero um ar mais pacato, que ele exista dentro de mim, pois assim quem sabe os ventos que passem por mim venham mais tranqüilos!?

terça-feira, 16 de novembro de 2010

Falta de ar cotidiano

Enlouqueci, como não poderia deixar de ser.Gente como eu sempre se dá a loucura, a perder-se na expectativa de se encontrar.Noto o quanto pra mim é difícil de estar encontrada e ficar assim.Dai vem as razoes para isso ou aquilo.Quando algo muda eu perco o ar, fico assim sem respirar, olhando para mim, para os lados , como se as cores fossem de outra estação.Ai sobrevivo confusa e perdida, quando segundo os manuais , poderia ter vivido mais suave aquele capitulo da vida.Fica ate engraçado pensar que pode ser diferente, pois quando estou ali tonta e sem ar:é como se as respostas só pudessem ser aquelas que me coloco a dar.

sábado, 6 de novembro de 2010


Minha primeira sobrinha de sangue será menina!
Seja bem vinda minha flor querida,
Seja bem vinda!

E o vendaval me dá uma alegria tão preciosa

quinta-feira, 4 de novembro de 2010

sopro de uma manhã

Em meio a uma multidão de coisas me vejo tonta.Enquanto estou indo pro trabalho vou ouvindo musica no carro e pensando na alta possibilidade de não conseguir me formar esse semestre, sou avariada por pensamentos sobre meu relacionamento aberto e seu fim, meus equívocos e um por do sol com um quase desconhecido.
Ai chego ao trabalho e atendo uma ligação de uma senhora reclamando muito, pois seu medicamento esta em falta.Sempre me sinto mal com estas ligações , que tem sido uma constante neste semestre.Desligo, registro e me volto para meu e-mail.Encontro nele um convite de chá de casa nova de alguém que esta muito feliz e também um e-mail de um irmão palhaço que está triste com a perda de alguém muito importante.Fico tonta.Minha cabeça gira completamente.Retomo. Fico tonta novamente, acho que minha pressão baixou.A vida é um vendaval.A tristeza e a alegria coexistem digo isso por que eu não sei o que estou sentindo.Vou ate o banheiro e lacrimejo.Choro, lembro de meu pai, sempre que dói muito lembro dele.Volto pra o setor e sentindo minha garganta estourada tento concentrar minhas atenções nos processos.Meus sentimentos não permitem e minha garganta estala ainda mais forte.Tento pensar na a reunião sobre a monografia a tarde, sobre qualquer coisa "importante" e que não me faça pensar em vida.Mas sinto o cheiro de meu pai e me dá um medo, um medo dessa ventania em que a vida habita, as pessoas partem sempre antes do que nos parece que deveria ser e eu vivo sempre numa pressa de uma exatidão impossível, como se o mais importante fosse aquilo que eu decidi.eu decido isso, faço de conta que estou dando conta daquilo e coisa e tal,corro muito para dar conta de enguiço, me ministro como uma maquina que deverá acertar no final.Mas que acerto é esse?Que final?A que final eu estou me direcionando?
Muitos finais chegam,eu sei, porém fico assim meio sem respirar e me movimento como se não soubesse.